Análise de óleo lubrificante

NOME EMPRESA

Transformadores são dispositivos utilizados para aumentar ou abaixar a tensão e a corrente elétrica em circuitos elétricos. Em seu interior constitui espiras (bobinas) feitas de cobre revestidas com papel isolante e através delas, ocorre a passagem da corrente elétrica e cria um campo magnético para que ocorra a transformação dessa corrente elétrica.

O processo de um transformador gera calor, danificando o material isolante envolvido nas bobinas, portanto, um fluido isolante tem como função garantir sua refrigeração.

O Óleo isolante é de extrema importância para garantir um bom funcionamento em transformadores e suas principais funções são garantir o isolamento elétrico extinguindo descargas elétricas e arrefecimento do equipamento evitando superaquecimento.

Um bom óleo isolante deve apresentar uma baixa viscosidade para melhorar seu circulamento no interior do equipamento; alto ponto de fulgor, temperatura na qual se inicia uma chama, e alta rigidez dielétrica.

Manutenção Preditiva - Por que fazer?

A manutenção preditiva nos transformadores é baseada no monitoramento periódico das propriedades do fluido isolante. O óleo circula no transformador entrando em contato com todos os componentes internos, desta forma, quando acontece uma falha em qualquer componente, algumas das propriedades do óleo são alteradas indicando irregularidades, sendo possível a identificação por meio das análises FÍSICO-QUÍMICO, CROMATOGRÁFICO E ESPECIAIS.

Análise Físico-Química

Determina o estado do óleo quanto às suas características isolantes e sua deterioração, determinando seu envelhecimento ou contaminação.

Características Físico-Químicas

  • COR: Nos óleos isolantes existem hidrocarbonetos os quais são incolores, portanto, uma coloração mais clara identifica um óleo que teve um melhor processo de refinamento e que ainda é novo.
  • DENSIDADE: É a quantidade de massa por volume ocupado, este teste tem por finalidade distinguir o tipo de óleo como sendo parafínico tipo B, ou naftênico tipo A.
  • TENSÃO INTERFACIAL: É a tensão necessária para romper a interface entre a água e o óleo, determina pequenas quantidades de contaminantes reagentes com hidrogênio e contaminantes de oxidação.
  • ÍNDICE DE NEUTRALIZAÇÃO: Indica o teor de ácido presente no óleo. Alta concentração de oxigênio e temperaturas elevadas aumentam a concentração de ácidos. Estes ácidos causam a formação de borra no óleo e aceleram a degradação da celulose.
  • RIGIDEZ DIELÉTRICA: Indica um valor limite no qual o fluido isolante consegue suportar descargas elétricas. Essa resistência é diminuída pela presença de água e contaminantes sólidos.
  • FATOR DE POTÊNCIA OU DE DISSIPAÇÃO: É a medida da perda dielétrica do fluido isolante e indica também a contaminação ou degradação do mesmo. Um alto valor de resistividade aponta baixa concentração de contaminantes.
  • TEOR DE ÁGUA: Indica a quantidade de água presente na amostra de fluido isolante. A maior parte da água presente no óleo é absorvida pelo ar ou umidade externa. Excesso de água acelera o processo de degradação do material isolante presente nas bobinas.

Análise Cromatográfica

A análise cromatográfica identifica a concentração dos gases presentes dissolvidos no óleo, que são formados pela decomposição do óleo (hidrogênio, metano, etano, etileno e acetileno); decomposição da celulose (monóxido e dióxido de carbono), e outros gases formados pela reação com hidrogênio.

Características Cromatográficas

  • HIDROGÊNIO E METANO: Resultantes de descargas elétricas de baixa energia. Hidrogênio combinado com oxigênio forma óxidos acelerando a decomposição da celulose, material isolante envolvido nas bobinas.
  • ETILENO E ETANO: Superaquecimento no óleo resulta na formação de etileno e pequenas quantidades de etano.
  • MONÓXIDO E DIÓXIDO DE CARBONO: Descargas elétricas juntamente com superaquecimento na celulose, formam monóxido e dióxido de carbono, gases inflamáveis e oxidantes.
  • ACETILENO: Concentrações elevadas de acetileno indicam arco elétrico no óleo, podendo levar o líquido isolante a combustão.

A combinação das duas análises confere melhor monitoramento ao equipamento e fornece subsídio necessário avaliando a melhor opção em relação ao óleo, se existe a necessidade de troca ou regeneração.

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